quinta-feira, 19 de julho de 2012

Elevação da cauda do supercílio através de cicatrizes mínimas.

 

A elevação de cauda e essencialmente simples, podendo ser utilizada para correção de ptose (queda) superciliar isoladamente ou em conjunto com Blefaroplastia ( cirurgia de correção de pálpebras). Pode ainda tratar setorialmente o supercílio, ou seja , elevar o segmento lateral ,medial ou ambos.Consiste na passagem de um fio monocril pelo plano
Subgálico, ancorando a gálea do couro cabeludo ao plano subcutâneo do supercílio, elevando-o por meio do ajuste desse fio. Portanto, o supercílio é mantido na posição  desejada pela tração de um fio à semelhança das cirurgias de suspensão estática para correção de ptose palpebral severa.
A marcação dos locais de incisão, que são determinados após a manobra digital para simulação do resultado , e a passagem dos fios são realizadas com o paciente na posição sentada.O desenho final  para cada segmento do supercílio é um retângulo.
Basicamente esta técnica apresente as seguintes vantagens:

  • Cicatrizes mínimas
  • É uma cirurgia simples realizadas ambulatorialmente.
  • Utilização de anestesia local
  • Há uma boa aceitação  por parte dos pacientes , por ser uma cirurgia de menor porte , sem cicatrizes evidentes.
  • Pode ser realizada isoladamente ou em associação com a blefaroplastia ( cirurgia de pálpebras) , de preferência.
  • Pode ser associada com a utilização da toxina botulínica para correção das rugas frontais.

A cirurgia de rejuvenescimento da região frontal vem evoluindo nos últimos anos e com alternativas técnicas que ainda não são abrangentes no que se refere à satisfação do cirurgião e do paciente. A utilização de cada uma dessas técnicas está vinculada ao diagnóstico clínico ( idade do paciente, sexo, presença de calvície, implantação alta da linha capilar, presença de rugas profundas na regão frontal, etc.), à expectativa de cada paciente e à experiência do cirurgião. A tendência para correção da ptose superciliar é a de que se utilizem técnicas cada vez  mais eficientes e seguras, com pequenas incisões, que sejam menos traumáticas e que apresentem menor risco cirúrgico.
Paralelamente à evolução técnica, cabe ainda avaliar a mudança dos conceitos estéticos sobre a correta posição do supercílio. O quanto esse supercílio deve ser elevado, assim como a interpretação do resultado cirúrgico obtido, por parte do paciente, devem ser reconsiderados e avaliados periodicamente.

Dra Rita Sotelo - Cirurgiã Plástica – Clínica Sotelo.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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