Muitas mulheres sofrem por apresentar mamas volumosas, diminuindo a auto-estima e ocasionando problemas de saúde.
Além disso, a paciente pode sentir um grande desconforto físico, causando escaras (feridas) em ombros e consequentemente afetar, em casos extremos, a coluna vertebral e, até mesmo, a função respiratória.
A mamoplastia redutora deve ter os seguintes objetivos: manter a função glandular, a sensibilidade mamária e garantir uma boa forma a longo prazo. Atualmente, utilizam-se técnicas que permitem garantir um resultado altamente satisfatório por muito mais tempo.
A mamoplastia redutora está indicada em pacientes com mamas volumosas e em assimetrias mamárias. No caso de mamas ptosadas (caídas), indica-se a cirurgia de lifting (elevação) mamário.
Geralmente, realizamos a anestesia local com sedação ou a anestesia geral. O anestesista encontra-se presente durante todo o ato cirúrgico.
Utilizamos técnicas modernas, em que se remodela a mama com o próprio tecido local. Desta maneira, confecciona-se uma espécie de “prótese” mamária, mantendo-se, assim, um resultado muito mais duradouro e natural.
Realizamos o descolamento mínimo cutâneo e, com isto, consegue-se preservar melhor a sensibilidade local. Também as cicatrizes mamárias estão cada vez menores e mais discretas.
Como toda cirurgia, a paciente deverá seguir recomendações, como não elevar os braços por 2 semanas, evitar esforços excessivos, como levantar peso, por 1,5 mês. O soutien cirúrgico é fundamental, pois manterá as mamas recém-operadas no local, impedindo sangramentos e o acúmulo de líquidos. No pós-operatório, a dor costuma ser leve e é controlada com analgésicos comuns. A recuperação é rápida e muito tranquila.
Perguntas Mais Comuns:
1- Caso a paciente engravide após a mamoplastia, a amamentação seria prejudicada?
Não, a amamentação costuma ser normal, pois, nesta nova técnica, os ductos lactíferos são preservados em sua maior parte. A sensibilidade areolar,conseqüentemente, não é prejudicada.
2- As cicatrizes mamárias ficam muito aparentes?
Atualmente, as cicatrizes estão cada vez menores e conseguem ser facilmente disfarçadas no soutien e no sulco mamário. Em algumas pacientes com história prévia de cicatrização hipertrófica, podem-se utilizar medidas preventivas, como compressão local e massagens, o que irá diminuir o risco de cicatrização inestética.
3- É possível corrigir a flacidez , sem alterar o volume mamário?
Sim, em pacientes que possuem apenas flacidez com volume mamário adequados, retira-se apenas o excesso cutâneo e realiza-se a montagem da nova mama com a própria glândula. Desta maneira, como resultado final, a mama ficará projetada naturalmente, como se tivesse sido colocada uma prótese mamária.
4- É possível corrigir a flacidez mamária apenas com o uso de implantes (próteses) de silicone?
Em flacidez mamária leve, apenas a colocação de implantes de silicone pode corrigir o excesso cutâneo, além de aumentar o volume mamário. Em casos de flacidez mais acentuada, só a colocação de implantes não solucionará o problema, sendo necessário também ressecção da pele em excesso.
Drª Rita Sotelo - Cirurgiã Plástica.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Lajeado - 3748- 3761
Teutônia - Canabarro 3762 - 8461
Teutônia – Languiru 3762 - 1113
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