Muitas mulheres sofrem por apresentar mamas
volumosas, diminuindo a auto-estima e ocasionando problemas de saúde.
Além disso, a paciente pode sentir um grande
desconforto físico, causando feridas em ombros e consequentemente afetar, em
casos extremos, a coluna vertebral e, até mesmo, a função respiratória.
A mamoplastia redutora deve ter os
seguintes objetivos: manter a função glandular, a sensibilidade mamária e
garantir uma boa forma a longo prazo. Atualmente, utilizam-se técnicas que
permitem garantir um resultado altamente satisfatório por muito mais
tempo.
A mamoplastia redutora está indicada em pacientes
com mamas volumosas e em assimetrias mamárias. No caso de mamas ptosadas
(caídas), indica-se a cirurgia de lifting (elevação) mamário.
Geralmente, realizamos a anestesia
local com sedação ou a anestesia geral. O anestesista encontra-se presente
durante todo o ato cirúrgico.
Utilizamos técnicas modernas, em que se remodela a mama com o próprio tecido local. Desta maneira, confecciona-se uma espécie de “prótese” mamária, mantendo-se, assim, um resultado muito mais duradouro e natural.
Realizamos o descolamento mínimo cutâneo e, com isto, consegue-se preservar melhor a sensibilidade local. Também as cicatrizes mamárias estão cada vez menores e mais discretas, além disso, utilizamos as mais modernas técnicas para o refinamento da mamoplastia redutora como a vibrolipoaspiração no prolongamento axilar. Essa técnica associada à mamoplastia permite que haja uma harmonização do conjunto torácico.
Neste caso, como associamos a mamoplastia
redutora com a vibrolipoaspiração, utilizamos a técnica tumescente, onde
infiltra-se solução contendo soro fisiológico e adrenalina nas áreas a serem
lipoaspiradas. Desta maneira, o sangramento intra-operatório é mínimo, já que
ocorre a vasoconstrição dos vasos sanguíneos. O pós-operatório também é
tranqüilo, com poucas equimoses e nenhuma dor.
Durante o procedimento, utilizam-se cânulas com ponta romba (sem ponta)
e realiza-se a tunelização com a correta aspiração de gordura.
Como toda
cirurgia, a paciente deverá seguir recomendações, como não elevar os braços por
2 semanas, evitar esforços excessivos, como levantar peso, por 1,5 mês. O
soutien cirúrgico é fundamental, pois manterá as mamas recém-operadas no local,
impedindo sangramentos e o acúmulo de líquidos. No pós-operatório, a dor
costuma ser leve e é controlada com analgésicos comuns. A recuperação é rápida
e muito tranquila.
Mas, lembre-se
Não banalize nenhum procedimento por mais simples que possa parecer,
procurar sempre um especialista em Cirurgia
Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e,não acreditar em soluções
baratas ou milagrosas.
Drª Rita Sotelo – Cirurgiã Plástica.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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